Quando monstros resolvem tudo na base do combo
Hoje entrei no mundo sombrio de Vampire Savior, onde monstros, demônios e criaturas místicas resolvem suas diferenças da forma mais civilizada possível: na porrada.
O jogo começa com Jedah Dohma, um demônio renascido que olha pro mundo e pensa: “Tá tudo uma bagunça, vou recriar isso aqui do zero.” E como ele faz isso? Convocando almas poderosas pra um torneio interdimensional de pancadaria. Porque nada diz “reconstrução cósmica” como um chute giratório.
Os personagens são um espetáculo à parte:
Jedah Dohma: o vilão estiloso com cabelo de shampoo de comercial e ataques que parecem saídos de um ritual demoníaco. Ele não luta, ele performa.
Lilith: a versão fofa e caótica da Morrigan. Parece inocente, mas é tipo um furacão com asas. E ainda tem crises existenciais no meio da luta.
Q-Bee: uma abelha humanoide que te ataca com ferrões e gula. Sim, ela quer te comer. Literalmente. É o terror dos alérgicos.
Baby Bonnie Hood: uma versão psicótica da Chapeuzinho Vermelho. Ela saca metralhadora da cesta de piquenique e joga granadas com sorriso no rosto. Claramente precisa de terapia.
O sistema de luta é diferente: não tem rounds, tem barras de vida duplas. Você apanha, levanta, apanha de novo, e ainda pode recuperar parte da vida se parar de ser teimoso. E tem o Dark Force System, que ativa poderes especiais temporários. É tipo um “modo turbo” com efeitos colaterais visuais.
Os cenários são tão bizarros quanto os lutadores: catedrais flutuantes, laboratórios góticos e dimensões que parecem ter sido desenhadas por alguém que misturou café com tinta.
No fim, Vampire Savior é aquele tipo de jogo que te faz pensar: “Será que eu gosto de monstros ou só gosto de dar combos com estilo?” E a resposta é: sim.