Hoje resolvi dar uma volta pelas ruas de Wood Oak City. Não com um carro, claro — com os punhos. Porque em Streets of Rage 4, o transporte oficial é o combo voador.
A história começa dez anos depois do último caos urbano. Agora, os vilões são os Y Twins, filhos do lendário Mr. X. Ou seja, a genética do mal segue firme e forte. E lá vamos nós, com Axel, Blaze, Adam e companhia, tentando limpar a cidade na base da porrada educada.
O jogo mantém aquele estilo clássico que faz a gente lembrar dos fliperamas e do cheiro de salgadinho com refrigerante barato. Mas agora tem gráficos desenhados à mão, trilha sonora épica e combos que parecem coreografias de dança — se a dança envolvesse arremessar inimigos contra paredes.
Falando em combos, tem um sistema novo que recompensa quem bate sem apanhar. Ou seja, se você conseguir acertar 15 inimigos seguidos sem tomar um tapa, parabéns: você é oficialmente melhor que eu. Eu mal consigo passar da terceira fase sem parecer que fui atropelado por um caminhão de capangas.
Ah, e tem os “Star Moves” — super combos que você ativa com Estrelas. Eu chamo de “botão do desespero”, porque uso sempre que estou cercado e gritando internamente.
Dá pra jogar com até quatro pessoas localmente ou dois online. Mas cuidado: jogar com amigos pode virar uma competição de quem rouba mais frango assado da tela.
No fim das contas, Streets of Rage 4 é como reencontrar um velho amigo que agora malha, se veste bem e ainda lembra das piadas internas. É nostálgico, divertido e cheio de pancadaria do bem.