Cadillacs and Dinosaurs – Porrada, Paleontologia e Conversíveis

Cadillacs and Dinosaurs



Hoje resolvi revisitar um clássico que mistura duas coisas que claramente fazem todo o sentido juntas: carros conversíveis e dinossauros. Sim, estou falando de Cadillacs and Dinosaurs, o jogo que prova que a ciência dos anos 90 era movida a testosterona e sprite pixelado.

Comecei escolhendo meu personagem com base em critérios altamente técnicos: o que parecia bater mais forte e ter cara de quem não pergunta, só resolve. Resultado: fui de Jack Tenrec, o mecânico que dirige um Cadillac e resolve conflitos com os punhos. Diplomacia? Nunca ouviu falar.

Logo nos primeiros minutos, já estava enfrentando um exército de bandidos genéricos com nomes como “Butch”, “Slug” e “Mole”. Todos com cara de quem foi reprovado na escola do Capitão Caverna. E claro, entre uma voadora e outra, surgem os dinossauros — porque aparentemente, no futuro, eles convivem de boa com marginais armados.

O jogo é uma ode à pancadaria desenfreada. Tem carro voando, dinossauro mordendo, e eu tentando lembrar qual botão faz o especial sem gastar vida. Spoiler: gastei vida. Muitas vezes.

E os frangos assados? Estão por toda parte. Dentro de barris, caixas, e provavelmente até dentro dos dinossauros. A lógica é simples: apanhou? Procure um frango escondido em algum objeto aleatório e siga o baile.

No fim, Cadillacs and Dinosaurs continua sendo aquele tipo de jogo que não faz o menor sentido — e é exatamente por isso que é maravilhoso. É como se alguém tivesse jogado Jurassic Park, Mad Max e Double Dragon num liquidificador e dito: “Perfeito. Agora adiciona um Cadillac.”



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